Britânica ‘conversa’ com os convidados do seu próprio velório

Britânica ‘conversa’ com os convidados do seu próprio velório

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A ativista britânica Marina Smith, que sobreviveu ao Holocausto, parece também ter subsistido ao próprio velório. Falecida em junho, aos 87 anos, a fundadora do Centro Nacional do Holocausto, em Nottinghamshire, no Reino Unido, esteve “presente, de certa forma” durante a cerimônia fúnebre, graças a uma tecnologia inovadora criada por seu filho Stephen.

Dono da empresa StoryFile, Stephen explicou que a ferramenta de vídeo utilizada durante a vigília de sua mãe permite uma espécie de teleconferência com uma pessoa que já morreu. “Como se estivesse lá”, explica o CEO, a pessoa conversa sobre os aspectos de sua vida, citando em boca própria fatos importantes para si e para seus entes queridos.

Ou seja, não se trata de um texto sintetizado por inteligência artificial, mas um vídeo real da mãe respondendo às perguntas. Para isso, a empresa grava previamente o usuário respondendo a inúmeros questionamentos sobre sua vida. Depois, um sistema de IA seleciona os clipes mais oportunos para responder às interpelações dos espectadores.

Como funcionam os vídeos com gente morta?

Fonte: StoryFiles/Reprdução.Fonte:  StoryFiles 

Os fundadores da StoryFile tiveram a ideia do “vídeo conversacional” enquanto trabalhavam na criação de hologramas interativos de sobreviventes do Holocausto para a fundação USC Shoah, mantenedora do Instituto de História Visual e Educação fundado por Steven Spielberg na Califórnia.

Antevendo um atraente nicho negocial, a companhia convenceu algumas celebridades a documentar suas carreiras, utilizando a tecnologia. Atualmente, é possível interagir, por exemplo, com o ator William Shatner, de 91 anos, conhecido por interpretar o capitão Kirk na série original Star Trek (Jornada nas Estrelas) de 1966.

Planejando o futuro, Smith prevê que pessoas documentem continuamente suas vidas, como costumam fazer nas redes sociais, porém reunindo os vídeos para “falar com seu eu de 18 anos quando tiverem 50, ou apresentar seus filhos ao seu eu de 16 anos”, projeta o empresário. Não se trata de criar “uma versão virtual de mim”, pondera.

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