China avança para criar plataforma gigante de comércio de minério de ferro | Empresas

China avança para criar plataforma gigante de comércio de minério de ferro | Empresas

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Uma nova empresa apoiada pelo governo central da China está perto de estrear como uma plataforma gigante para gerenciar investimentos em minério de ferro no exterior, lidar com a compra de materiais siderúrgicos e consolidar sua indústria.

A criação da empresa faz parte do objetivo há muito perseguido pela China de melhorar sua posição no comércio global de minério de ferro.

A China produz mais da metade do aço bruto do mundo e consome a maior parte do minério de ferro global. Em 2021, a China comprou quase 70% das exportações mundiais de minério de ferro, gastando cerca de US$ 180 bilhões.

Apesar de seu enorme tamanho, no entanto, a indústria siderúrgica da China está espalhada entre 500 empresas produtoras. Em 2021, as 10 maiores refinarias de aço do país responderam por 41,5% da produção total. A China planeja a nova plataforma desde meados de 2020, disseram fontes.

A nova empresa foi incorporada este ano, com parte de sua alta administração escolhida, disseram fontes próximas ao assunto ao grupo de mídia chinês Caixin. Nenhuma divulgação oficial foi feita sobre os ativos da empresa, estrutura acionária ou operações comerciais.

Pessoas com conhecimento do assunto disseram que a empresa atuará como uma plataforma de compras centralizada para algumas siderúrgicas e traders estatais para unificar as negociações com fornecedores e exercer maior poder de barganha.

Também abrigará ativos de mineração no exterior, como o enorme projeto de minério de ferro Simandou, na Guiné, disseram as fontes.

O Caixin apurou que várias das principais siderúrgicas da China, incluindo China Baowu Steel Group, Anshan Iron and Steel Group, China Minmetals e Shougang Group, concordaram em adquirir minerais por meio da nova plataforma.

A China Baowu é a maior siderúrgica do mundo, com produção de 120 milhões de toneladas de aço bruto em 2021, segundo a World Steel Association. A capacidade de produção do grupo deve se expandir ainda mais com aquisições de rivais menores.

A Anshan Iron and Steel é a terceira maior siderúrgica do mundo depois da ArcelorMittal SA. Sua produção em 2021 foi de 55,65 milhões de toneladas.

A formação da nova empresa avançou este mês quando Yao Lin, presidente da Aluminum Corp. of China (Chinalco), deixou o cargo após três anos como chefe da maior fabricante estatal de alumínio da China. Yao, de 57 anos, foi nomeado para supervisionar a preparação da nova empresa no segundo semestre de 2021 e deve chefiá-la, disseram fontes.

Antes de ingressar na Chinalco em 2019, Yao trabalhou por mais de três décadas na Angang Steel, a segunda maior siderúrgica da China, onde seu último cargo foi como presidente.

Guo Bin, vice-presidente executivo da China Baowu, também está envolvido há meses nos preparativos e se juntará à liderança, disseram fontes. Ele liderou os negócios de mineração, aquisição de materiais e investimentos no exterior da China Baowu.

Guo, 51, ingressou no Baosteel Group em 1994 e chegou a vice-gerente geral em 2015. Em 2016, a Baosteel se fundiu com a rival menor Wuhan Iron and Steel para formar a China Baowu, e Guo foi nomeado vice-presidente executivo.

Em 2021, a China importou 1,12 bilhão de toneladas de minério de ferro, sendo 82,8% da Austrália e do Brasil. O mercado global de minério de ferro tem sido altamente concentrado com as quatro principais mineradoras – Vale, Rio Tinto, BHP Billiton e Fortescue Metals Group – respondendo por quase 70% das exportações globais.

A China há anos procura aumentar sua influência sobre os preços globais do minério de ferro e reduzir sua dependência de poucos fornecedores. O projeto Simandou – a maior reserva de minério de ferro inexplorada do mundo, na África Ocidental – é uma das maiores apostas que a China fez para expandir o acesso aos recursos.

Mas o desenvolvimento de Simandou na Guiné tem sido repetidamente adiado por disputas legais e perturbações políticas. O projeto está dividido em quatro blocos, sendo dois controlados por um consórcio apoiado por empresas chinesas e de Cingapura e os outros dois de propriedade da Rio Tinto e uma joint venture entre Chinalco e China Baowu.

Espera-se que a China Baowu, que se tornou uma empresa estatal de investimento de capital em junho, desempenhe um papel maior na promoção do desenvolvimento de Simandou, apurou o Caixin.

Os reguladores da indústria siderúrgica da China também estão promovendo um programa apelidado de “plano de fundação” com o objetivo de garantir o fornecimento de materiais siderúrgicos.

O plano mapeou mais de 50 projetos de mineração nacionais e vários projetos no exterior para expandir o acesso da China aos minerais, apurou o Caixin.

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