Moraes dá dois dias para Bolsonaro explicar discursos de ódio e intolerância | Política

Moraes dá dois dias para Bolsonaro explicar discursos de ódio e intolerância | Política

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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu dois dias para o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre o possível impacto de seus discursos em episódios de violência política. A decisão do ministro é uma resposta à representação feita junto ao TSE por partidos de oposição.

As legendas acionaram a Justiça Eleitoral após o guarda municipal Marcelo Arruda, dirigente petista em Foz do Iguaçu (PR), ser assassinado por pelo policial penal Jorge Guaranho, apoiador declarado de Bolsonaro.

De acordo com as siglas, Bolsonaro “possui inúmeros exemplos de discursos de ódio e incitação à violência contra todo e qualquer opositor”, falas essas que têm “reverberado vertiginosamente entre seus apoiadores”, culminando na morte de uma pessoa inocente.

Os partidos pedem que sejam responsabilizados civil e administrativamente todos os candidatos, partidos, federações e coligações que venham a incentivar atos de violência no contexto eleitoral, ainda que de forma velada.

A petição foi encaminhada ao ministro do TSE Raul Araújo, mas, devido ao recesso do Poder Judiciário, a decisão coube a Moraes, que está de plantão na Corte Eleitoral até esta sexta-feira (15). O ministro disse ser “indispensável exame mais detalhado do contexto fático exposto”.

“Nesse contexto de relevantíssimas consequências solicitadas pelos requerentes, torna-se necessária a prévia manifestação do representado, estabelecendo-se o contraditório”, escreveu. Depois de Bolsonaro, o Ministério Público Eleitoral também deve dar seu parecer.

Em declarações à imprensa sobre o crime ocorrido em Foz do Iguaçu, o presidente disse que não pode ser responsabilizado por atos de terceiros e que suas declarações são em “sentido figurado”.

Em declarações à imprensa sobre o crime em Foz do Iguaçu, o presidente disse que não pode ser responsabilizado por atos de terceiros — Foto: Reprodução / Facebook

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