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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a expressar apoio à Justiça Eleitoral e defendeu, ao ser questionado sobre a insistência das Forças Armadas para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate sugestões para aperfeiçoar o sistema de votação, que o debate sobre a segurança e transparência das urnas já foi “finalizado”.
“Da parte do Congresso Nacional, quero manifestar a nossa irrestrita confiança na Justiça Eleitoral, nas urnas eletrônicas, e se há algo mais a ser feito ou não, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral decidir e assim deverá ser feito”, disse o senador nesta segunda-feira.
A declaração de Pacheco aconteceu depois de ele se encontrar com o novo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Na terça-feira, o magistrado vai receber o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
Segundo o presidente do Senado, o encontro com Moraes teve como objetivo demonstrar o respeito e a confiança que o Parlamento tem em relação à Justiça Eleitoral.
“Tenho plena confiança na lisura do processo, nas urnas eletrônicas, no sistema de votação, confiança de que os eleitores exercerão de maneira democrática a sua vontade no dia 2 de outubro, e que o resultado das urnas, seja qual for, será absolutamente respeitado por todos, inclusive pelos partidos e pelos candidatos”, disse.
Em sua fala, Pacheco não citou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem levantado falsas suspeitas sobre o processo eleitoral e sugerido que pode não aceitar o resultado das eleições.
“Naturalmente, as instituições têm que cuidar de todas as hipóteses, de todas as possibilidades e perspectivas, mas, realmente, a perspectiva que nós temos é que a maturidade política, a força das instituições, a força da nossa democracia, prevalecerão sobre qualquer tipo de arroubo ou retrocesso democrático”, afirmou.
Segundo ele, “não há nenhum tipo de fato que possa descredenciar ou deslegitimar” o sistema de votação”. “Não há base que demonstre justa causa aos questionamentos feitos ao sistema eleitoral”.
O presidente do Senado também disse acreditar que as manifestações de 7 de Setembro irão acontecer de maneira pacífica. “O que nós esperamos é que haja manifestações ordeiras, pacíficas, legítimas”.
Segundo o senador, a segurança durante o feriado caberá às forças policiais de cada Estado, mas que “as instituições e os Poderes têm que estar atentos a esse tema”.
Para Pacheco, “eventuais excessos” que possam acontecer devem partir de grupos que “são minoritários”. “É papel das forças de segurança de cada um dos estados, através de suas polícias, inibir qualquer tipo de atitude que não seja democrática, republicana, e que seja contrária ao que deve ser a natureza do 7 de Setembro, que é realmente uma festa cívica em favor de todos os brasileiros”, afirmou.
Pacheco — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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