Salman Rushdie é extubado e consegue falar, afirma colega do escritor | Mundo

Salman Rushdie é extubado e consegue falar, afirma colega do escritor | Mundo

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Após ter sido esfaqueado em um ataque, Salman Rushdie apresentou melhoras e foi extubado. De acordo com o autor e colega Aatish Taseer, ele já não precisa mais da ajuda de aparelhos para respirar e consegue se comunicar com as pessoas. Andrew Wylie, agente de Rushdie, confirmou essa informação, mas sem dar mais detalhes.

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Rushdie também teve o fígado atingido e corre o risco de perder um olho. Depois de ter tomado entre 10 e 15 facadas, ele sofreu danos ao nervo do braço, mas deve recuperar os movimentos da mão.

Autor do livro “Os versos satânicos” e jurado de morte pelo regime do Irã na década de 1980, Salman foi atacado nesta sexta-feira (12) quando estava prestes a dar uma palestra em Chautauqua, no estado de Nova York.

De acordo com a polícia local, ele foi esfaqueado no pescoço e no torso por um homem que correu para o palco. Depois de ter tomado aproximadamente 10 facadas, ele foi levado ao hospital de helicóptero e submetido a uma cirurgia.

Autor do atentado foi preso

O autor do ataque foi detido por policiais que estavam no evento e está preso. Ele se chama Hadi Matar, tem 24 anos e é de Nova Jersey. A polícia disse em entrevista coletiva que não estabeleceu ainda a motivação do crime.

Segundo as autoridades, aparentemente ele agiu sozinho.

O livro “Os Versos satânicos” foi proibido no Irã em 1988, pois muitos muçulmanos o consideram uma blasfêmia. Um ano depois, o falecido líder do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, emitiu uma fatwa, ou edito, pedindo a morte de Rushdie.

A obra foi especialmente polêmica por ter um personagem inspirado no profeta Maomé retratado de forma considerada ofensiva por líderes da comunidade muçulmana.

O Irã também ofereceu mais de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões) em recompensa para quem matar Rushdie.

Teerã assegurou em 1998 que a fatwa não seria aplicada. Mas o sucessor de Khomeini declarou em 2005 que Rushdie era um apóstata e que poderia ser morto impunemente. E o governo do conservador Mahmoud Ahmadinejad declarou em 2007 que a fatwa ainda era válida.

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