Turquia reinicia prospeção de hidrocarbonetos no Mediterrâneo oriental e tensão com Atenas sobe – Economia

Turquia reinicia prospeção de hidrocarbonetos no Mediterrâneo oriental e tensão com Atenas sobe – Economia

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As autoridades da Turquia confirmaram esta terça-feira a partida do navio de prospeção ‘Abdulhamid Han’ para o Mediterrâneo oriental, a fim de efetuar operações de exploração de hidrocarbonetos, suscitando uma nova polémica com a Grécia.

O Governo grego, que disse recear um novo aumento da tensão, indicou que existe uma grande possibilidade de a Turquia efetuar atividades na zona do norte de Chipre, numa área pertencente a Ancara, ou na placa continental do norte da ilha, dividida após a invasão turca em 1974.

No entanto, Atenas alertou que esta nova iniciativa poderia implicar atividades na zona económica exclusiva da República de Chipre, no sudoeste, segundo informações do diário Kathimerini.

Já no passado mês de julho as autoridades turcas anunciaram para agosto novas operações no Mediterrâneo. Prevê-se que este navio se converta na embarcação mais importante do país na zona.

A Turquia considera esta zona a sua “nação azul”, uma região marítima própria e no âmbito dos seus direitos soberanos.

O ‘Abdulhamid Han’ tem 238 metros de cumprimento, 42 metros de largura, pesa 68.0000 toneladas e tem uma capacidade para 200 tripulantes.

A Turquia, que em diversas ocasiões já denunciou as prospeções de petróleo e gás realizadas pelas autoridades de Chipre, promove este género de atividades desde há vários anos.

A Grécia e a Turquia retomaram desde 2021, após uma interrupção de cinco anos, conversações diplomáticas de alto nível com o objetivo de desanuviar a tensão em torno das persistentes disputas fronteiriças no Mar Egeu e no Mediterrâneo oriental.

Em paralelo, o Governo conservador da Grécia anunciou um avultado programa de modernização militar que inclui a compra à França e Estados Unidos de navios de guerra e aviões de combate.

A Turquia considera que tem sido injustamente excluída do acesso aos recursos de hidrocarbonetos no Mediterrâneo, e negou envolvimento no massivo afluxo de migrantes em direção à fronteira com a Grécia registado em 2020.



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