Viagens de residentes em Portugal já estão acima de níveis de 2019 – Economia

Viagens de residentes em Portugal já estão acima de níveis de 2019 – Economia

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As viagens dos residentes em Portugal registaram um ligeiro aumento no primeiro trimestre deste ano face a 2019, antes da pandemia. É o que indicam dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados esta quarta-feira.

Nos primeiros três meses deste ano, os residentes em Portugal realizaram 4,7 milhões de viagens, um acréscimo de 195,6% face ao período homólogo, em que estavam ainda em vigor restrições por causa da pandemia.

Já face ao mesmo período de 2019 foi registada uma subida de 0,3%, sinal que o turismo pode estar a retomar níveis pré-pandémicos. A maior variação foi nas viagens nacionais, uma subida de 3,6%, ainda assim as viagens ao estrangeiro continuam a registar uma variação negativa face a 2019, de menos 23%.

Fevereiro foi o mês decisivo, já que foi o único dos três meses onde se registou uma subida face a 2019, de 8,5%. Em janeiro e março, foram registados decréscimos de 2,8% e 4,6%, respetivamente.

No primeiro trimestre de 2022, as viagens em território nacional corresponderam a 90,5% das deslocações efetuadas, uma subida face a 2019 quando corresponderam a 87,7%. Para o estrangeiro foram feitas 443,4 mil viagens, um crescimento homólogo de 846,9%, menos 23% do que no mesmo período de 2019.

Entre as motivações para viajar a principal foi “visita a familiares ou amigos”, originando mais de dois milhões de viagens e contabilizando 46,1% das deslocações, superior em quase dois pontos percentuais ao valor registado nos mesmos três meses em 2019.

O “lazer, recreio ou férias” foi o motivo que registou o maior acréscimo, de 3% face a 2019, justificando 1,8 milhões de viagens, o que representou 39,2% do total. As viagens por motivos “profissionais ou de negócios” (431,8 mil) aumentaram 90% face a 2021, mas foram menores em 3,1% em relação ao período pré-pandemia.

Especificamente nas viagens nacionais, a “visita a familiares ou amigos” manteve-se como o principal motivo, com um ligeiro aumento homólogo, de 0,4 pontos percentuais. O “lazer, recreio ou férias” continuou a ser o segundo motivo mais frequente das viagens em território nacional e registou um aumento mais expressivo face a 2021.

No total das viagens ao estrangeiro, 49,3% foram motivadas por “lazer, recreio ou férias”, um aumento face aos 44,9% no primeiro trimestre de 2019. As viagens por motivos “profissionais ou de negócios” foram as únicas que perderam representatividade, principalmente com destino ao estrangeiro, porque nos primeiros três meses de 2021 predominaram as deslocações ao estrangeiro por razões de trabalho (72,1%).

No que toca à marcação de serviços para as viagens, a marcação prévia foi a maioria nas deslocações ao estrangeiro e mais de 30% em viagens nacionais, com a internet a ser utilizada no processo de organização de 20,4% das deslocações.

Nas dormidas resultantes de viagens turísticas os “hotéis e similares” concentraram mais de 20%, com valores ainda inferiores a 2019. Ainda assim, o “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento, 71% do total, correspondendo a 9,5 milhões de dormidas.

No período em questão em 2022, cada viagem teve uma duração média de 2,85 noites, inferior a valores registados em 2021, mas superior a 2019. Em janeiro e março a duração média foi de 3,05 noites, enquanto fevereiro registou uma duração de 2,49 noites.



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